segunda-feira, 2 de maio de 2011

Mt 7: 1-2

Se você acha menos e sente mais, julgar não se faz necessário.
Na verdade,  é mais fácil conhecer uma pessoa por suas perguntas que por suas respostas. 
Costuma-se maquiar os próprios conflitos e frustrações numa tentativa descuidada de anular culpas, falhas, fardos e pecados, pré conceituando fatos, levianamente, como se fossem classificáveis e julgáveis, esquecendo-se que os envolvidos em situações delicadas e ordinárias que discutem em pauta, são pessoas, e não objetos de estudo.
Como julgar a subjetividade de cada um? As escolhas, as histórias? Todas as particularidades merecem respeito e gentileza.
Que medida se usa pra julgar que em uma situação específica, uma pessoa é covarde, fraca, carente ou egoísta??Quem é vítima, baseando-se em que? Que alternativas cada pessoa tem ou teve, e diante de quais circunstâncias algo ocorreu pra que agissem diferente? 
As variáveis ambientais, comportamentais e até temporais são infinitas, e  não podemos pretender sermos capazes de saber exatamente todas elas, e como ocorreram. Elas mudam; São particulares demais....
No amor, a razão é indefinível.... Nunca quis estar certa ou não ter culpa,adulta que sou, sei das minhas responsabilidades e consequências, mas espero somente o respeito e compreensão. 
Espero que não se machuquem mais do que já nos ferimos, e que se houver cicatrizes, o tempo passe depressa....Chega ser lógico. Não sou cruel.


"Julgar os outros é perigoso. Não tanto pelos erros que podemos cometer a respeito deles, mas pelo que podemos revelar a nosso respeito." Voltaire

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